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Para tudo! Vamos começar de novo. Aqui seria um espaço para troca de livros, mas acabou tornando-se um local de desabafos. Meus desabafos... Porque minha amiga Luciana abandonou o barco por causa de outros projetos e nunca mais postou nada. Então ela me pediu que reformulasse o blog e eu, Anoushe, sigo daqui com vocês que gostam de acompanhar um pouco do que fervilha em minha cabeça. A finalidade continua sendo trocar ideias, portanto, preciso mais da ajuda de vocês. Quem quiser dar sugestões para futuros textos, mande um e-mail. Podem também enviar textos sobre um livro que leram, uma música que os emocionou, peça de teatro, filme, enfim... Haverá um espaço reservado para suas impressões, tornando esse blog mais participativo e realizando uma efetiva troca de ideias. Conto com vocês, como sempre, para dar seguimento a isso que considero vital: trocar ideias, apreciar a arte, observar e conhecer pessoas e escrever... escrever... escrever...! "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." - Clarice Lispector

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DOIS EM UM

Não sou crítica de gastronomia, mas gostaria de compartilhar minhas impressões sobre um restaurante da cidade. Leiam e fiquem à vontade para lançar comentários. Um abraço!

Dia desses fui com uma amiga almoçar em um restaurante novo da cidade. A fachada me chamou a atenção e eu quis experimentar. Pensei que poderia ser interessante almoçar em um lugar ao lado de uma galeria de arte e ver gente interessante. Além disso, o cardápio me chamou a atenção e me deu uma vontade enorme de comer o filé ao molho de shitake acompanhado de arroz com parmesão – no site, a foto era bonita e me deu água na boca.
Fomos então, numa sexta-feira, almoçar no tal restaurante. Quando chegamos fiquei intrigada – era meio-dia e só eu e minha amiga no restaurante inteirinho! Até perguntei se o restaurante já estava aberto e realmente ele estava.
Já sentadas na mesa e pondo a fofoca em dia, eu e minha amiga sentimos um certo alívio ao ver a mesa ao lado ocupada – não éramos mais as únicas do restaurante. Finalmente uma boa surpresa: o garçom era muito gentil e, apesar de não estarem mais servindo o prato promocional que tanto queríamos, resolveram abrir uma exceção e nos trouxeram o tal filé.
O prato era muito bonito e realmente dava vontade de comer, mas a primeira decepção: a temperatura do filé estava inadequada – morno...um prato morno não me diz muita coisa. Fiquei me empenhando em misturar o risoto com o filé para tentar, com o calor do arroz, dar uma esquentadinha no filé. A idéia deu certo e consegui saborear o prato – o tempero era realmente muito bom! Comentei com minha amiga sobre a temperatura do meu prato, pois sou meio exigente com isso – como disse acima, o primeiro requisito para apreciar qualquer comida é que ela esteja quente, muito quente, fumaçando! Para meu alívio, eu não era tão exigente assim, minha amiga também achou o mesmo que eu: a comida poderia ser mais quente. Logo após, veio a sobremesa -mal podíamos esperar pelo brownie com sorvete! Já podíamos imaginar a calda quente de chocolate derretendo o sorvete de creme e a gente suspirando...Infelizmente, a sobremesa também deixou a desejar – o brownie até que estava quente, mas era tão duro que eu tinha medo de espetar e dar um daqueles vexames do pedaço ir parar lá na outra mesa.
Tenho que confessar que sugeri ao garçom alterar a temperatura do filé, mas não tive coragem de falar sobre o brownie – ele era muito educado, prestativo e quando perguntou se a sobremesa estava boa, só tive coragem de dizer que sim.
Ao final do almoço, minha amiga comentou comigo que já havia estado naquele restaurante para curtir uma banda de pagode. Fiquei chocada! Como aquele restaurantezinho tão charmoso poderia abrigar um monte de gente sambando, se batendo e se agarrando? Vai ver é que eu é que estava errada nas minhas impressões, pois como diz o velho ditado “quem não tem cão, caça com gato”.

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