Não sou crítica de gastronomia, mas gostaria de compartilhar minhas impressões sobre um restaurante da cidade. Leiam e fiquem à vontade para lançar comentários. Um abraço!
Dia desses fui com uma amiga almoçar em um restaurante novo da cidade. A fachada me chamou a atenção e eu quis experimentar. Pensei que poderia ser interessante almoçar em um lugar ao lado de uma galeria de arte e ver gente interessante. Além disso, o cardápio me chamou a atenção e me deu uma vontade enorme de comer o filé ao molho de shitake acompanhado de arroz com parmesão – no site, a foto era bonita e me deu água na boca.
Fomos então, numa sexta-feira, almoçar no tal restaurante. Quando chegamos fiquei intrigada – era meio-dia e só eu e minha amiga no restaurante inteirinho! Até perguntei se o restaurante já estava aberto e realmente ele estava.
Já sentadas na mesa e pondo a fofoca em dia, eu e minha amiga sentimos um certo alívio ao ver a mesa ao lado ocupada – não éramos mais as únicas do restaurante. Finalmente uma boa surpresa: o garçom era muito gentil e, apesar de não estarem mais servindo o prato promocional que tanto queríamos, resolveram abrir uma exceção e nos trouxeram o tal filé.
O prato era muito bonito e realmente dava vontade de comer, mas a primeira decepção: a temperatura do filé estava inadequada – morno...um prato morno não me diz muita coisa. Fiquei me empenhando em misturar o risoto com o filé para tentar, com o calor do arroz, dar uma esquentadinha no filé. A idéia deu certo e consegui saborear o prato – o tempero era realmente muito bom! Comentei com minha amiga sobre a temperatura do meu prato, pois sou meio exigente com isso – como disse acima, o primeiro requisito para apreciar qualquer comida é que ela esteja quente, muito quente, fumaçando! Para meu alívio, eu não era tão exigente assim, minha amiga também achou o mesmo que eu: a comida poderia ser mais quente. Logo após, veio a sobremesa -mal podíamos esperar pelo brownie com sorvete! Já podíamos imaginar a calda quente de chocolate derretendo o sorvete de creme e a gente suspirando...Infelizmente, a sobremesa também deixou a desejar – o brownie até que estava quente, mas era tão duro que eu tinha medo de espetar e dar um daqueles vexames do pedaço ir parar lá na outra mesa.
Tenho que confessar que sugeri ao garçom alterar a temperatura do filé, mas não tive coragem de falar sobre o brownie – ele era muito educado, prestativo e quando perguntou se a sobremesa estava boa, só tive coragem de dizer que sim.
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