Quem eu sou

Minha foto
Para tudo! Vamos começar de novo. Aqui seria um espaço para troca de livros, mas acabou tornando-se um local de desabafos. Meus desabafos... Porque minha amiga Luciana abandonou o barco por causa de outros projetos e nunca mais postou nada. Então ela me pediu que reformulasse o blog e eu, Anoushe, sigo daqui com vocês que gostam de acompanhar um pouco do que fervilha em minha cabeça. A finalidade continua sendo trocar ideias, portanto, preciso mais da ajuda de vocês. Quem quiser dar sugestões para futuros textos, mande um e-mail. Podem também enviar textos sobre um livro que leram, uma música que os emocionou, peça de teatro, filme, enfim... Haverá um espaço reservado para suas impressões, tornando esse blog mais participativo e realizando uma efetiva troca de ideias. Conto com vocês, como sempre, para dar seguimento a isso que considero vital: trocar ideias, apreciar a arte, observar e conhecer pessoas e escrever... escrever... escrever...! "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." - Clarice Lispector

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O que vale é o que importa


"O que vale é o que importa". Tenho ouvido essa frase com muita frequência de uma amiga recém adquirida, importada de Aracaju. É autoexplicativa, por certo... E cabe em quase todo contexto. Daí, não me contive e acabei furtando a oração. E o fiz na intenção de usá-la de duas maneiras: a primeira para teorizar sobre como os escritores e principalmente os cronistas normalmente o fazem e a segunda, para efetivamente colocá-la em prática, porque vi na frase uma implícita maneira de viver melhor.
"O que vale é o que importa" simplifica muito a vida. Fosse um sinal de pontuação, diria que é um ponto final. Sabe quando você está naquela argumentação sem fim, um dizendo, por exemplo, que determinado trabalho executado não foi bem executado, apesar de ter atingido sua finalidade? Daí perdem-se horas em argumentação, tentando arranjar o culpado, até que um, em tom de finalização vem e diz: "mas conseguimos o cliente, não foi? O que vale é o que importa...."
Outra hipótese para aplicação da frase: imagine um casal acusando um ao outro de irresponsabilidade por ter esquecido de levar um casaco para o filho ao levá-lo a uma festinha de aniversário. Mas veja que a dona da casa já emprestou um casaquinho e resolveu o problema. É mesmo necessário ficar um ferindo ao outro se a questão foi resolvida?
E a melhor das interpretações da frase é o alerta para darmos atenção ao que nos é valioso. Para quê perder tempo com julgamentos desnecessários, picuinhas, projeções de futuro que ainda nem sabemos se existirá, enquanto esquecemos o agora?
O que vale para você? É o tempo com seu filho, vê-lo crescer, rir juntos, chorar juntos... É o tempo com seus velhos pais e avós, absorver e compartilhar tanta sabedoria acumulada... É o tempo com seu amor, amar é tão bom e é de graça!!! São os bons momentos de risadas com amigos, de trapalhadas, de tropeços, de abraços... É o tempo de assimilar conhecimento, seja com arte, com a natureza, com palavras soltas ao vento ou direcionadas, com o trabalho árduo ou com momentos de ócio, com dias de glória ou com o entendimento de tirar o melhor aprendizado das frustrações... Se é isso o que te vale, seguramente é isso o que te importa!

sábado, 11 de junho de 2011

Você tem medo de dizer eu te amo?


Assisti pela segunda vez a um video que foi colocado no Youtube intitulado ¨Você tem medo de dizer eu te amo?¨ No vídeo, um garotinho diz estar apaixonado por uma menininha, mas lamenta não ser correspondido. Ele explica, então, que tem medo de revelar a todos o seu sentimento, porque acha que ririam dele por ela não ser apaixonada também. Quando a menina aparece e é questionada sobre quem é o seu namorado, prontamente responde que é o garotinho. Ele faz uma cara linda de surpresa e não perde tempo: pega a menina pelo braço e sai com ela para bem longe das câmeras. E no fim do vídeo é deixada a seguinte mensagem: nossa vida é definida pelo medo ou pelo amor. Ame!
Infelizmente, depois que nos tornamos crianças grandes, perdemos o jeito para executar tarefas simples, como no exemplo do garotinho do vídeo. Construir enormes edifícios, implementar tecnologia de ponta, vencer causas muito difíceis no mundo jurídico, descobrir a cura para doenças fatais parece muito mais simples do que conseguir dizer eu te amo. Não me refiro ao eu te amo da ¨boca pra fora¨, mas do amar como verbo de ação, que não o é na gramática, mas deve ser na vida.
Parece simples, não? Por que complicamos tanto? Eu gosto é dela, mas ela é mais velha, ela é nova demais, tem pouco dinheiro, tem cultura demais... Eu gosto é dele, mas mora distante, não quer ter mais filhos, tem muitos fihos, estudou de menos, trabalha demais...  Enfim, quantos medos e justificativas para nem tentar, enquanto o gostar, o amar, a afinidade vão ficando de lado para dar lugar às coisas práticas da vida.
O mundo dá voltas e o novo envelhece, o mais pobre pode ganhar dinheiro, o que estudou menos pode estudar mais, as opiniões podem mudar, porque nada é estático, nada é unânime, nenhuma questão é fechada enquanto houver a interferência da vida. Por que deixar o medo à frente do amor então?
Vamos ter como exemplo a atitude desse sábio garotinho que venceu o medo... Afinal, não existem motivos lógicos para amar, basta simplesmente, como ele mesmo disse, que ela tenha rabo de cavalo e use brincos para ter direito a um enorme espaço em seu coração. E se você já perdeu o medo para dizer o primeiro eu te amo, diga de novo, de novo e de novo, pois nunca é demais...Feliz dia dos namorados para todos nós!