Tenho na varanda um quadro vivo
cheio de surpresas...
Agora mesmo, pintou um beija-flor!
No quadro vivo,
pintou um balé de folhas
descem suaves, levadas pelo vento...
Essa pintura não congela o tempo,
ele passa, leviano, como deve ser...
E, de repente, pintou uma criança...
E de repente, pintam rugas,
o balé se acaba e pintam flores...
E nasce um abacate!
E de repente, pinta uma nova criança
e o tempo, leviano, continua renovando a pintura
como deve ser...
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