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Para tudo! Vamos começar de novo. Aqui seria um espaço para troca de livros, mas acabou tornando-se um local de desabafos. Meus desabafos... Porque minha amiga Luciana abandonou o barco por causa de outros projetos e nunca mais postou nada. Então ela me pediu que reformulasse o blog e eu, Anoushe, sigo daqui com vocês que gostam de acompanhar um pouco do que fervilha em minha cabeça. A finalidade continua sendo trocar ideias, portanto, preciso mais da ajuda de vocês. Quem quiser dar sugestões para futuros textos, mande um e-mail. Podem também enviar textos sobre um livro que leram, uma música que os emocionou, peça de teatro, filme, enfim... Haverá um espaço reservado para suas impressões, tornando esse blog mais participativo e realizando uma efetiva troca de ideias. Conto com vocês, como sempre, para dar seguimento a isso que considero vital: trocar ideias, apreciar a arte, observar e conhecer pessoas e escrever... escrever... escrever...! "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." - Clarice Lispector

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O coração da cidade

Amigas de leitura,
A convidada Luciana Cotrim vai colaborar hoje com o texto que segue
Abraços a todos!
Anoushe

Recentemente estive com dois amigos em uma linda cidade do litoral do Ceará: Canoa Quebrada, bem perto de Fortaleza.
Além das praias, que parecem desenhadas, e do clima poético que tem, outra coisa me chamou a atenção nessa simpática cidadezinha: a forma como todos recebem os visitantes.
Eu me senti completamente acolhida com o  sorriso carismático do dono da Pousada que veio nos receber, dando dicas sobre as praias, o luau, a ruazinha que corta a cidade. E como esquecer dos garçons que serviam as barracas de praia sempre alegres, equilibrando as bandejas cheias de copos, pratos e talheres no terreno inclinado da praia? Garçons que davam dicas de onde se divertir e que se despediam da gente com um forte abraço porque deixamos um CD na barraca de praia??!!!
O olhar e a forma de tratar daquelas pessoas me tocaram profundamente porque infelizmente não consigo enxergar isso em Brasília. Não sei se é pelo fato de ser uma cidade grande ou porque é mesmo uma cidade pouco hospitaleira..
Praticamente nasci na Capital Federal, mas sinto falta de hospitalidade, de sorrisos nos rostos das pessoas, de ser chamada pra tomar um café no meu vizinho. Moro há mais de dois anos no mesmo prédio e não sei o nome da pessoa que mora no apartamento ao lado! Trabalho há 7 anos na mesma empresa e tenho colegas que nunca que me cumprimentaram e que eu nunca cumprimentei. E nessa via de mão dupla vamos deixando a má fama de Brasília de cidade fria e sem coração se espalhar.
Não tenho orgulho disso! Muito pelo contrário, gostaria que a minha cidade fosse conhecida pelo lindo pôr-do-sol, pelo céu muito azul e pelo enorme coração das pessoas.
Talvez ainda haja tempo de se criar uma boa imagem da nossa Capital se começarmos a plantar a sementinha da simpatia em nossos filhos. Quem sabe a próxima geração não consiga fazer de Brasília uma cidade mais amável e carismática como as cidades do Nordeste do Brasil?
Luciana

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