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Para tudo! Vamos começar de novo. Aqui seria um espaço para troca de livros, mas acabou tornando-se um local de desabafos. Meus desabafos... Porque minha amiga Luciana abandonou o barco por causa de outros projetos e nunca mais postou nada. Então ela me pediu que reformulasse o blog e eu, Anoushe, sigo daqui com vocês que gostam de acompanhar um pouco do que fervilha em minha cabeça. A finalidade continua sendo trocar ideias, portanto, preciso mais da ajuda de vocês. Quem quiser dar sugestões para futuros textos, mande um e-mail. Podem também enviar textos sobre um livro que leram, uma música que os emocionou, peça de teatro, filme, enfim... Haverá um espaço reservado para suas impressões, tornando esse blog mais participativo e realizando uma efetiva troca de ideias. Conto com vocês, como sempre, para dar seguimento a isso que considero vital: trocar ideias, apreciar a arte, observar e conhecer pessoas e escrever... escrever... escrever...! "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." - Clarice Lispector

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Para Lili...

... uma amiga muito amada que se foi...




Se ela fosse uma flor, seria um girassol a flor do sol. Imponente e de porte majestoso, além de bonito, o girassol é muito útil, aproveita-se desde as sementes até as flores e os ramos. No jardim, ele brilha majestosamente, exibindo sua intrigante rotação, sempre voltado para o sol.

É assim a nossa Liliane, um lindo girassol que sempre trouxe brilho a nossas vidas. Um sorriso gigante, do tamanho do seu coração e generosidade. Ajudar sempre foi sua grande preocupação: crianças, idosos, parentes, amigos, animais - quem estivesse precisando, tivesse rosto conhecido ou não.

Assim como o Girassol, que tem a raiz profunda, Lili está enraizada em nossas vidas, em nossas lembranças... Brindou-nos sempre com sua amizade, carinho e dedicação e agora está iluminando outros jardins, além dos nossos, porque o amor permanece...

Amizade a gente escolhe, você nos escolheu... Sempre nos encantou com sua doçura, meiguice, sempre foi para todas nós exemplo de integridade, caráter, sensibilidade e humanidade. Onde você estiver, querida amiga, sabemos que está voltada para o sol!!!!

Como disse o poeta Fernando Pessoa: "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

terça-feira, 23 de novembro de 2010

POLITICAMENTE CORRETO É O CACETE!!!

Peço licença aos nossos seguidores e leitores para postar um texto muito interessante que recebi recentemente por e-mail. Não conheço o autor, mas compartilho da sua indignação. Aí vai....


Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.  Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada". 

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.  Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/  Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é  Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém  mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual,  Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato,  era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de xingar a mãe do juiz e o centroavante pereba tomar naquele lugar, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova,  aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá,  já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do Pé Junto.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Festa do intelecto

Um amigo muito querido me deu uma sugestão: lembrar o poeta Waly Salomão. Ele foi Secretário Nacional do Livro do Ministério da Cultura e tomou posse cantando, sugerindo uma gestão promissora pautada pelo sonho, pela catimba e pela bandeira da imaginação no poder. Infelizmente já está no andar de cima... Artista completo — compositor, diretor musical, performer, artista plástico, editor, videomaker, ator e, acima de tudo, poeta — defendia que "o poema deve ser uma festa do intelecto". Perguntava e se respondia: "O que é que você quer ser quando crescer? —Poeta polifônico." Ou seja, sair do verso melódico, aquele poema composto por uma ideia que se sucede linha a linha do início ao fim, para chegar ao verso polifônico, uma sucessão de ideias que se sobrepõem, às vezes se opõem, sem a necessidade de chegar à conclusão alguma. Versos cheios de vozes, livres...

A sugestão desse meu amigo veio a calhar e diria até que foi um sopro de inspiração, pois há alguns dias eu vinha pensando em escrever algo sobre intensidade. Na verdade, sobre a benção de poder desfrutar a arte de pessoas intensas, muitas vezes taxadas de loucas... Pessoas desconfiadas e estridentes, que buscam algo fora da linearidade da vida, escapes, raciocínios desconectados, como nos versos de Waly.

Como é bom ouvir uma música, dançar e repetir seus versos, como se ela fosse feita para ti. Obrigada Chico Buarque, Vinícius, Caetano e tantos outros por emprestarem um pouco de sua insanidade e intensidade. Como é bom ir ao cinema assistir ao filme "A Suprema felicidade" de Arnaldo Jabor e durante a projeção ouvir o personagem de Marcos Nanini, um show de interpretação, dizer "...ninguém é feliz, com sorte a gente é alegre. A vida gosta de quem gosta dela". Eu gostaria de ter escrito isso... bateu uma pontinha de inveja.

E intensidade e espontaneidade não moram só nas mentes de seres brilhantes como essas que citei, a gente encontra direto ao nosso lado... Uma amiga baiana tira o miolo do pão para esfregar naquela gordurinha que fica no fundo da panela após fritarmos um bife e come gemendo... Outro amigo recita poesias em plena madrugada para uma total estranha, porque viu brilho em seus olhos... Mais um que posso citar sai durante um temporal conclamando os vizinhos a participar do espetáculo de ter os pés no chão, o rosto molhado e a alma lavada. Há os que param para observar a lua da laje do apartamento de pijamas e quem sabe retirar o pijama... E os que cantam História de Uma Gata, abraçados, ao final de uma samba, para celebrar a amizade...

Nesta vida há espaço pra tudo, é claro que exige muita seriedade, mas nem sempre precisa ser linear, monofônica... Afinal, não só o poema deve ser uma "festa do intelecto" — a vida, sempre que possível também !!!!
Um pouquinho de Waly Salomão:

"O que menos quero pro meu dia
polidez,boas maneiras.
Por certo,
               um Professor de Etiquetas
não presenciou o ato em que fui concebido.
Quando nasci, nasci nu,
ignaro da colocação correta dos dois pontos,
do ponto e vírgula,
e, principalmente, das reticências.
(Como toda gente, aliás...)"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Diabético em loja de doces


Já se imaginou em uma loja de doces, aqueles não só deliciosos, mas dignos de confeitarias de Paris, sem poder prová-los? Você saliva de desejo, sua frio, seus sentidos voltam-se para uma sensação ausente — a do algo saciado, pois você simplesmente não pode. E a vontade cresce, quanto mais você imagina e deseja provar, mais te parece delicioso.... O imaginário cria forma, sabor, consistência e cheiro... Você pode sentir o cheiro do objeto do seu desejo a quilômetros de distância. Você quase pode falar com ele. Sonhar então...

Várias vezes a vida nos coloca em situações que nos tornam diabéticos em loja de doces. Basta querer e não poder que a temperatura sobe...Uma amiga curvou-se diante de um abraço — quente, frio, acalentador, abarrotador, apertaaaaadoooo, daqueles que sufocam e disparam o coração. Braços, mãos e dedos, uma aliança no dedo... e pronto — lá foi ela para a loja de doces sem poder comê-los. Um amigo derreteu-se por um par de olhos, sim, não foi um par de pernas. Pernas te prendem, mas um olhar te penetra... te desvenda...E esse olhar o cativou. Podia vê-lo onde estivesse, senti-lo, até se imaginava tocando os olhos da moça — portais para o seu olhar. Mas ele a viu uma única vez, perdida ou encontrada em uma multidão. Viu seu olhar uma única e solitária vez...e pronto: tornou-se um diabético em loja de doces.

Fosse o moço solteiro e a moça tivesse endereço certo despertariam-se assim todos os sentidos? Acordariam os monstros do desejo já estrategicamente neutralizados pela comodidade de pisar em terreno conhecido?

Por que o não poder provar aguça tanto nossa vontade? Pela simples curiosidade? Ou por se ter a certeza do nunca se concretizar? E se te aguças por algo que não terás, ainda que acordados, os monstros do desejo mantém-se sob controle... Risco calculado ou talvez até um não risco...
Sei não... o ser humano é muito doido... Se se curasse o diabético, talvez ele nem gostasse de chocolate...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Desequilibrar, cair e levantar

Assisti ao filme Comer rezar e amar, adaptação ao cinema do best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert. Eu li o livro há uns dois anos e gostei muito. Mas a crítica do filme não foi muito boa. E eu devo concordar pareceu mais uma comédia romântica "hollywoodiana". Infelizmente, deu-se muito pouca atenção às reflexões da autora atendo-se mais às paisagens, sem contar com a catástrofe de se colocar um ator espanhol atuando como se fosse um brasileiro. Mas como sempre em tudo há coisas boas, na minha humilde opinião, a última frase do xamã Kitut salvou o filme.

A autora fez uma viagem de um ano em busca do autoconhecimento e equilíbrio e, em Bali, deparou-se com o amor de um brasileiro. Com medo de colocar todo esse equilíbrio a perder, ela termina o relacionamento quando ele propõe que mesmo à distancia eles continuem juntos (tudo isso de uma forma bem romântica que não cabe descrever aqui). Ao relatar para Kitut que havia terminado o relacionamento com o brasileiro justamente para não ter todo esse equilíbrio abalado, o xamã responde algo mais ou menos assim: "Perder o equilíbrio por amor faz parte de uma vida equilibrada". Saí do filme pensando nisso...

O medo às vezes domina nossas vidas. Alguns tipos de medo eu posso entender e compartilhar: medo da violência, medo da morte, medo da solidão, medo da perda... mas medo de amar? Medo de perder o equilíbrio por amor? Parece louco, insano, totalmente anormal, mas conheço um monte de gente assim e nem sempre temos um Kitut na vida para nos alertar.

Na verdade, não é propriamente do amor que a gente tem medo e sim do estrago que ele faz quando se acaba ou não é correspondido. Então a solução parece ser "não se entregar", "frear o tempo todo" ou arranjar milhões de desculpas para si mesmo, enviando comandos destrutivos como: ela (e) fala alto demais, não ia dar certo, ela (e) é magro (a) demais, mora longe demais, é bonito (a) demais ou tudo isso de menos... desculpas não faltam para se justificar o "cair fora" antes que eu me apegue demais...

Novamente, na minha humilde opinião, acho que viver é confrontar experiências e não fugir delas. E você sai vencedor sempre e quando tenta com toda sua alma não importa se não for correspondido ou se for apenas por um tempo e depois precisar juntar todos os caquinhos. Fez a sua parte, o seu 100%. Ainda que seu total empenho corresponda a 60%, o importante é que fez. Venceu porque encarou. Talvez por isso seja preciso desequilibrar para ter uma vida equilibrada, descer para depois subir, perder para saborear com mais gosto a vitória, chorar para valorizar pequenos sorrisos. Isso é realmente viver com qualidade, tirar lições de tudo e somente errando é possível aprender. E melhor que seja a dois...

Uma psicologa uma vez me disse que a melhor maneira de evoluir é dentro de um relacionamento homem/mulher. São duas pessoas diferentes, criadas de maneiras diferentes, que precisam estar num mesmo espaço e se descobrir numa vida comum. Imagine quantos passos errados damos num relacionamento... É mais fácil, com certeza, não tê-los, pois seriam menores os conflitos. Por outro lado perdem-se também os benefícios de uma vida a dois e o consequente crescimento que os relacionamentos proporcionam.

A autora do livro e protagonista do filme escolheu perder o equilíbrio e até onde eu sei tem dado certo, continuam juntos... não sei se felizes para sempre, mas com certeza aprendendo muito um com o outro.... Enfim, seja qual for a opção estar só ou estar num relacionamento que seja realmente por opção e não por medo, para que a gente possa ter as rédeas da nossa vida, de nossas escolhas e achar cada um o seu próprio equilíbrio. Porque a vida é isso: desequilibrar, cair e levantar!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

LIVRAI-NOS DA CORRERIA NOSSA DE CADA DIA

Dedico esse texto aos meus colegas e a todas as pessoas que sofrem pra chegar todos os dias a tempo para mais um dia de trabalho.


Às vezes tenho inveja das pessoas que ganham bem e trabalham somente meio período. Porém, não é inveja no sentido ruim, de querer o emprego de alguém, mas gostaria de também ter esse privilégio. Gostaria de acordar e tomar meu café calmamente, conversar com meu filho, ver se ele tomou seu nescau, acompanhá-lo em seu dever de casa. Gostaria de ter tempo para fazer uma caminhada no parque da cidade, tomar uma boa chuveirada e poder almoçar calmamente, sem ter que apressar a comida, sem ter que apressar meu filho em seu banho, sem ter que contar os minutos até para ir ao banheiro.
Fico me perguntando porque as empresas têm obsessão pelo turno de OITO horas. Será que trabalhar mais significa maior produtividade? Tenho sérias dúvidas se a empresa que faz seus funcionários baterem ponto sem flexibilidade tem realmente preocupação com a saúde física e mental do seu maior bem: os próprios funcionários.
Como trabalharíamos melhor se tivéssemos que nos preocupar menos com o relógio! Comeríamos bem, faríamos mais atividade física, estaríamos mais descansados  e, assim, poderíamos produzir mais e melhor. De que adianta gastar tempo e dinheiro organizando a Semana de Qualidade de Vida, se a empresa não se importa com o dia a dia do funcionário? Não sou contra o ponto eletrônico, sou contra a ditadura do relógio! Essa ditadura que pune o funcionário que se atrasou porque teve que descer do carro para conversar com a professora do seu filho, porque teve que parar no posto de gasolina para abastecer ou porque quis, simplesmente, ficar 5 minutos a mais na mesa para fazer a digestão.
Faço couro com aqueles que desejam a mudança imediata desse ritmo de vida frenético e estressante imposto por alguma empresas.
Feliz daquele que pode planejar o seu dia sem ficar refém do ponto eletrônico!